quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Moda Hip Hop Feminina







A moda do hip hop é um estilo de se  vestir de origem afro-americana, caribenha e latina, que teve origem no bairro The 5 Boroughs, emNova Iorque, e mais tarde influenciou em cenas do hip hop em Los Angeles, Galesburg, Brooklyn, Chicago, Filadélfia, Detroit, Porto Rico, entre outros. Cada cidade contribuiu com vários elementos para o seu estilo geral visto hoje no mundo inteiro.

A
moda do hip hop complementa as expressões e atitudes da cultura hip hop em geral. A moda do hip hop mudou significativamente em toda sua história, e hoje é uma parte proeminente da moda popular como um todo em todo o mundo e para todas as etnias. Na atualidade existem vários tipos de moda e de estilo sendo ela também a moda hip hop feminina. As pessoas se vestem de acordo com o que gosta, estilo de música, ou algum estilo que se sente bem. As mulheres normalmente se preocupam mais com o estilo, com a moda e com as tendências, porem, hoje os homens também se destacam com esse tipo de preocupação.

Na moda feminina hip hop podemos esperar em destaque camisas com fotos de cantores que marcaram época para o movimento hip hop e marca ate os dias de hoje. Existe uma marca na qual aderiu a esse estilo e movimento hip hop e sempre faz peças com o look cada vez mais sofisticado. A conduta que surgiu em 1993, sempre inova para que as mulheres que usam e abusam desse estilo, estejam sempre lindas. Existem varias lojas que aderem essa moda como, manos hip hop, firmeza hip hop, klose, entre outras lojas. Esse estilo utiliza calças folgadas com já foi citado, cintos grandes, tênis que é utilizado também por pessoas que andam de skate, blusas de toca, bonés, correntes, chapéus, regatas, e muito mais. Mulheres também usam cabelo Black Power e às vezes fazem tranças rasteirinhas, ou apenas trança para ficar ainda mais no estilo. Brincos grandes, na maioria das vezes argolas são usados pelas mulheres.

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História do Hip Hop no Brasil. Como tudo deu início…


Hip Hop, no Brasil, inicia-se na década de 1980 e a cidade de São Paulo apresentase como o principal centro desse movimento no país. O primeiro elemento a tornar-se conhecido, enquanto parte do Hip Hop, foi o break, por intermédio, em grande parte, dois filmes: Beat Street e FlashDance. O primeiro, produzido por Sidney Portier em 1984, mostrava a cultura Hip Hop como um estilo de vida, e possuía participação de dançarinos famosos como os da New York Breakers.
O segundo, produto típico da mídia hollywoodiana, em uma de suas cenas, mostra uma batalha de break. Os primeiros dançarinos de break reuniam-se na Estação São Bento de metrô em São Paulo e ali entre palmas ritmadas, batidas em latas e beat box criavam-se os primeiros MCs de RAP que logo criariam um território próprio, a praça Roosevelt, berço da primeira posse brasileira, o Sindicato Negro. As primeiras letras de RAP eram bem mais ingênuas dos que as atuais, predominava o chamado “RAP estorinha”, sem muita consciência crítica. Com a crescente organização dos dançarinos de break e rappers, surgem oportunidades de gravar músicas em coletâneas históricas do RAP nacional como:
“Ousadia do RAP”, pela Kaskatas, “O Som das Ruas”, primeiro LP lançado pela Chic Show, “Situation RAP”, pela FAT Records, “Consciência Black” (que lançou os Racionais), da Zimbabwe, em 1988, seguidos pelo famoso “Cultura de Rua”, da Eldorado. Muitas dessas gravadoras surgiram das equipes de som que organizavam os bailes black desde a década de 70. (Pimentel, p. 16)
Uma das primeiras letras de RAP que abordavam um tema crítico-social foi Homens da Lei de Thaide e DJ Hum, que falava sobre a violência policial em São Paulo, em Osasco e ABC paulista. Já no final da década de 1980, os rappers começaram a produzir letras conscientes, versando sobre o racismo, a pobreza, as injustiças sociais. Coincidia com este processo a enorme procura dos rappers por leituras que ajudassem no entendimento dos problemas que vivenciavam. O antropólogo Silva em seu artigo “Arte e Educação: A Experiência do Movimento Hip Hop Paulistano”, no livro “Rap e Educação, Rap é Educação”, organizado por Elaine Andrade (apud PIMENTEL, p. 18) destaca:
Nesse momento os rappers enfatizaram que o ‘autoconhecimento’ é estratégico no sentido de compreender a trajetória da população negra na América e no Brasil. Livros como ‘Negras Raízes’ (Alex Haley), ‘Escrevo o que eu Quero’ (Steve Byko), biografias de Martin Luther King e Malcolm X, a especificidade do racismo brasileiro, especialmente discutida por Joel Rufino e Clóvis Moura, bem como lutas políticas da população negra, passaram a integrar a bibliografia dos rappers.”